terça-feira, 30 de abril de 2013


Dengue recua, mas prevenção deve ser mantida todo o ano

Nas três primeiras semanas de abril, os casos de dengue começaram a diminuir em todas as regiões do país em comparação com o mesmo período do mês de março. Neste ano, o pico da transmissão da dengue ocorreu na primeira semana de março, quando foram registrados 84.122 casos da doença. A partir deste período, houve uma redução progressiva da doença, com o registro de 35.351 casos na segunda semana de abril, o que representa uma redução de 58%. Essa tendência é observada em todas as regiões que tiveram transmissão intensa da dengue durante o ano. No Centro-Oeste, que tem a sazonalidade antecipada, o pico da transmissão ocorreu antes, na última semana de janeiro. Os dados constam no boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, atualizado até o dia 20 de abril.
“Neste ano tivemos uma intensa transmissão da dengue, principalmente no Sudeste e Centro-Oeste. Em todo o país, foi registrado um aumento aumento de 189% em relação ao ano passado”, explica o Secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Ele ressalta que as causas deste aumento são diversas, desde a circulação de um novo subtipo do vírus – o DENV 4 – como a paralisação das ações de combate ao mosquito depois das eleições, em alguns municípios. “Estas condições favoreceram uma forte transmissão da dengue desde o final de 2012”, observou.
Apesar da tendência de queda em todo o país, o Ministério da Saúde alerta que o combate à dengue deve ter ações permanentes em todos os municípios. “Não podemos relaxar no combate ao mosquito. A prevenção precisa ser mantida durante todo o ano” , recomendou o secretário. Segundo ele, é importante que a população continue verificando o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.
Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação é que a pessoa procure o serviço de saúde mais próximo. É fundamental não tomar remédio por conta própria – pois isso pode mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico – devendo ainda estar alerta para sinais de agravamento, como vômitos e dores abdominais.



 Fonte: Kattiúscia Alves / Agência Saúde

E a Confusão Continua:

Coletiva do PT do Paulista vira uma grande confusão

Grupos discutem durante ato que deveria oficializar aliança ao governo municipal (Ilustração:Davi Paes

Já virou rotina. Nos últimos tempos, é só reunir petistas de correntes diferentes em um mesmo local que o resultado não dá outro: é confusão na certa. E não foi diferente durante coletiva de imprensa organizada, na manhã desta terça-feira (30) pelo grupo do vereador licenciado Fábio Barros, que desembarcou na gestão do prefeito Júnior Matuto (PSB). O presidente municipal da legenda, Nickson Monteiro, chegou, “sem convite”, ao evento e questionou a sua legitimidade, gerando um grande constrangimento e, claro, uma nova celeuma na instância local do partido.
O dirigente afirmou que a posição externada pelo vereador que irá assumir a Secretaria de Meio Ambiente do Paulista não é fruto de uma decisão do partido, destacando que não haveria razão para a convocação de uma coletiva de imprensa. Fala que foi rebatida pelo próprio Fábio Barros. O secretário afirmou que nove das dez correntes que possuem representação na cidade estão fechadas com o alinhamento ao Governo Júnior Matuto.
Para colocar mais lenha na fogueira, Barros afirmou que o maior opositor à ideia, o deputado estadual Sérgio Leite, está faltando com a verdade quando declara que detém a maioria da legenda em Paulista. O secretário destacou que o parlamentar não é membro do comando local da sigla e não pode, portanto, fazer qualquer tipo de fala sobre o funcionamento da direção da sigla no município.
Contudo, Nickson Monteiro deixou claro que, se preciso for, o caso vai parar na direção nacional do PT para que se tenha uma decisão definitiva sobre os rumos do partido em Paulista. O dirigente fez questão de frisar ainda que o grupo do vereador licenciado não terá condições de manter uma posição que não fora referendada pela maioria da sigla. Ou seja, nada está definido e os petistas paulistenses devem arrastar esse debate por um bom tempo.
Com informações de Alex Ribeiro, da Folha de Pernambuco.

Junior Matuto empossa novos secretários em Paulista

O prefeito de Paulista, Junior Matuto (PSB), empossou nesta terça-feira (30) os novos secretários de Educação, Antônio de Lima Valpassos (Tonico) do PSB, e o de Meio Ambiente, Fábio Barros (PT). A cerimônia, que foi realizada na Secretaria Municipal de Educação, contou com a presença de secretários de governo, professores e lideranças petistas. A legenda passa a integrar oficialmente a base governista na cidade.


A escolha do nome de Tonico para a pasta da Educação é por conta do perfil político e profissional. Ele, que está no quinto mandato como parlamentar e no sexto período consecutivo na condição de presidente do Legislativo, tem um livre trânsito no cenário político e, também, junto ao professorado. Tonico é professor de Física, há 32 anos, da rede estadual e leciona há 19 anos na esfera municipal.
Já a indicação de Fábio Barros para composição do primeiro escalão tem relação direta com o programa de governo apresentado por Junior Matuto. O convite ao petista foi, inclusive, referendado pela Executiva Municipal. Fábio Barros, que está no segundo mandato de vereador, tem um vasto currículo. É formado em biologia com especialização em oceanografia pela Universidade Federal, de Pernambuco (UFPE), é professor e atua, entre outras áreas, na prevenção à violência.
Com achegada dele ao governo, a gestão de Matuto passa a contar com 14 partidos aliados. O petista terá entre outras missões cuidar do projeto do Rio Paratibe e da orla marítima da cidade, além de fazer a interlocução com a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Já Tonico ficará responsável por elevar os índices da educação no município, qualificar o corpo docente para prestar um ensino de mais qualidade e cuidar de demandas relacionadas à merenda escolar e estrutura física da rede.
Durante o evento de posse, Junior Matuto pediu empenho dos novos secretários com as demandas da população. Na visão do prefeito, o governo precisa estar cada vez mais próximo das pessoas. “Precisamos humanizar a relação do poder público municipal com o povo da cidade. No nosso governo, atender bem as pessoas, seja nas escolas, nos postos de saúde, na prefeitura, é uma obrigação. E esse atendimento de qualidade passa também pela questão da nossa estrutura física. Faremos todos os esforços necessários para melhorar situação das escolas e das unidades de saúde. Para se ter uma idéia, só com os recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios (FEM) vamos reformar 05 escolas e 05 postos de saúde”, disse.

Entrevista com o Prefeito de Paulista, Junior Matuto

“Eduardo tem que ser candidato”

Depois de quatro meses à frente da Prefeitura de Paulista, o prefeito Júnior Matuto (PSB) fez o primeiro balanço das ações da sua administração. O socialista reclamou das dificuldades enfrentadas pelos municípios, sobretudo, após a queda do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Matuto ainda defendeu a candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República para o próximo ano e comentou a relação entre o PT e PSB, inclusive a nível municipal. O prefeito criticou a postura do deputado estadual Sérgio Leite (PT), que não concordou com a adesão de sua legenda ao Governo. “Já que ele deseja e anseia tanto, tem projetos pessoais para governar a cidade, ele poderia fazer algum gesto pelo município do Paulista. Estou aberto ao diálogo com todo mundo”, afirmou. 


Como o senhor avalia esses 100 dias à frente da Prefeitura do Paulista? 
Primeiro, lhe dizer que o desafio é muito grande. Paulista é um município, mesmo sendo a quarta cidade da Região Metropolitana, que enfrenta uma série de problemas, até pela sua divisão geográfica. Nós temos quatro cidades em uma. Você bota os (bairros de) Maranguape, as praias, os paratibes, juntando com Arthur Lundgren I e II, e o Centro, pegando Jardim Paulista Baixo, Alto, Mirueira e Vila Torres Galvão. Então, a vontade de fazer, até porque estabelecemos um compromisso durante todo processo eleitoral, é muito grande. A equipe está animada, mas a dificuldade financeira é imensa. Mesmo assim, temos co­mo meta não cruzar os braços nem ficar reclamando da vida. 
Então o foco do seu governo será voltado realmente para Educação e Saúde, como foi dito na campanha?
Perfeitamente. Demos sinais disso quando assumimos o Governo. Completamos os 100 dias de gestão no momento e não tivemos como apresentar grandes obras de infraestrutura. Mes­mo assim, diante das dificuldades, a gente conseguiu adquirir uma escola com dez salas climatizadas, quadra coberta e desmanchamos um anexo e outra escola numa situação precária na comunidade de Jardim Ve­lho. Firmamos também um convênio com o Governo do Estado e adquirimos a Escola Manoel Gonçalves, onde desmanchamos dois anexos e oferecemos uma estrutura melhor tanto para os profissionais, quanto para os alunos. Fizemos a contratação de professores para suprir toda necessidade. Na Saúde, em parceria com o Governo Federal através do Provab, a gente conseguiu contratar 14 médicos e isso supriu toda necessidade do PSF. Tinha PSF que fazia dois anos que não tinha médico e a nossa meta é colocar médico e remédio em todos os postos. 
Percebe-se que a questão de reordenamento do município ainda é muito precária, algo que precisa melhorar. O que o senhor pretende fazer?
Quando assumimos a prefeitura, a primeira coisa que tínhamos como meta para transmitir à população é que Paulista tinha alguém tomando conta da cidade. Tomar conta da cidade não é simplesmente limpar os canais - e já conseguimos limpar 26 canais -, mas tomar conta da cidade como um todo, que vai da apreensão de animais, que ainda tem muito a ser apreendido. E reordenar as calçadas, porque também faz parte da mobilidade, pois temos idosos, cadeirantes, as pessoas que querem transitar na calçada e é uma atitude que não tem custo. Na verdade, é muito mais conduta, atitude. 
Desde o início do ano fo­ram realizadas duas reuniões do Pacto Metropolitano, que reúne todas as prefeituras da Região Metropolitana para discutir questões ligadas à região. O que Paulista tem feito para contribuir com esse projeto? Tem projetos na área de mobilidade?
Sabemos que a questão da mobilidade é uma grande obra de infraestrutura que integra principalmente os municípios da Região Metropolitana, que se confunde com o Recife. Quando cada um expor sua situação, suas dificuldades, o Governo do Estado, juntamente com o Governo Federal, deve tomar uma posição. O que depender de Paulista para contribuir junto à Região Metropolitana, vamos fazer. 
Recentemente, o PT pas­sou a fazer parte da sua gestão. Houve uma disputa acirrada com os petistas na eleição. O que motivou esse gesto? 
Quero dizer que os palanques foram desmontados. Eu nunca briguei com o PT. O candidato petista (deputado estadual Sérgio Leite, que ficou em segundo lugar) foi quem levou uma disputa eleitoral para o campo pessoal e aí foi uma campanha muito turbulenta, agressiva, mas eu sempre respeitei tanto ele quanto os adversários na proporcional, os dirigentes petistas. O que é que acontece? Eu acho que o momento é de pensar Paulista. Até porque, se a gente for discutir eleição agora, é impossível governar. E diante disso aí, na pasta de Meio Ambiente, sabemos que Paulista tem um grande passivo ambiental e nessa pasta, por conviver com o companheiro Fábio Barros (PT) na Câmara, saber que mesmo ele estando na oposição, esse vereador nunca pensou duas vezes quando foi para aprovar e viabilizar qualquer projeto para o bem do município. E o PT está vindo como um todo para o Governo. O problema aí é do petista (Sérgio Leite). Qual foi o sentimento do PT? Não dá para colocar em discussão aparecer em Paulista só de quatro em quatro anos, discutindo eleição. E o sentimento petista hoje quer discutir a cidade, quer contribuir. 
Mas ele disse que se tratava de acomodação política...
Não, de maneira nenhuma. Até porque eu estou juntando o perfil técnico do companheiro que tem vasta experiência.
Apesar desse perfil, supostamente agressivo do deputado Sérgio Leite, o senhor pretende conversar com ele?
Estou aberto ao diálogo com todo mundo e com o deputado Sérgio Leite não é diferente. Agora, ele tem que pensar a cidade. Já que ele deseja e anseia tanto, tem projetos pessoais para governar a cidade, ele poderia fazer algum gesto pelo município do Paulista, que nós estamos de acordo. Se ele tem esse sonho, se ele deseja e sonha um dia em governar Paulista, ou se ele identifica Paulista como base eleitoral dele, um local em que todas as eleições ele tem voto, ele tem que fazer algum gesto pela cidade. Estamos aqui abertos ao diálogo. Como acabei de dizer, hoje os palanques estão desmontados. Hoje é o deputado Sérgio Leite, não é nem o ex-candidato a prefeito. 
Em breve, a aliança en­tre o PT e PSB poderá ser quebrada com a candidatura do governador Edu­ardo Campos. Isso pode ter reflexos na esfera local?
Dentro da situação local não vejo dificuldade nisso. Até porque estamos em Pernambuco e aqui ninguém vai à rua contra o governador. É legítima (a movimentação de Eduardo) porque quem não é visto, não é lembrado. O Brasil hoje vive um momento confuso na questão econômica e a esperança dos prefeitos é que um governante a nível federal ele entenda e tenha a sensibilidade que tudo acontece na cidade, na prefeitura. E Eduardo deu essa aula quando ele criou o FEM. 
O senhor defende que a candidatura de Eduardo seja agora, já em 2014?
Nas devidas proporções, a situação do governador Edu­ardo Campos é como se o filme voltasse a 2006, quando ele começou a candidatura como se fosse uma piada e poucos acreditavam. E ele começou a falar de suas intenções, conversar com o povo e hoje é uma liderança a nível nacional. Não vai ser diferente. Ele tem legitimidade, ele tem que ser candidato, quem não é visto não é lembrado. Meu desejo é que ele oficializasse isso o quanto antes para que o povo brasileiro soubesse que nosso governador é a esperança para nosso País. 
Isso não iria dificultar a relação dos prefeitos do PSB com o Governo Federal, que poderia travar o repasse de verbas?
Não, porque primeiro temos conversado com prefeituras do DEM, do PSDB e que estão tendo tratamento que prefeituras aliadas têm. Porque o Governo Federal nessa estratégia de ter autonomia não quer saber do partido, até porque o que ele quer rotular é que qualquer ação que venha da União seja uma iniciativa do Governo Federal e não municipal. 
Em sua opinião, qual é a grande falha do Governo Dilma Rousseff (PT)?
Primeiro, é que para segurar os empregos do Sul e Sudeste, tem essa redução do IPI, que quem paga essa conta são exatamente os prefeitos do Nordeste. A outra dificuldade é a burocracia. Toda essa situação de transforma num gargalo e aí quem é taxado por incompetente é o prefeito, porque as obras estão acontecendo no município. E (falha ao) liberar recursos, (em não) aumentar liberação de recursos na Saúde e na Educação. O piso dos professores é completamente inviável para as prefeituras bancarem essa conta. 
Para o senhor, o tempo do PT no Governo Federal já acabou?
O poder é cíclico, vai depender da proposta que o PSB vai lançar na rua. Com isso, o povo vai avaliar, o povo deixou de ser besta. O que bota é o que tira, o que aplaude é o que vaia. Eduardo é uma esperança para o Brasil. 
O senhor tem tido contato com o ex-prefeito Yves Ribeiro (PSB)? Pretende apoiá-lo na eleição de 2014?
Sempre tenho contato. Só vou discutir eleição de deputado federal e deputado estadual no ano de eleição. Se eu for tratar hoje de eleição, eu não governo. O diálogo tem sido mantido com o ex-prefeito, mas só vamos tratar de 2014 em 2014 até porque se for tratar de 2014 nesse momento eu vou esquecer de governar.
Via Folha de Pernambuco.

Moradores da Vila Jardim Paratibe se reúnem novamente


Os moradores da Vila Jardim Paratibe, que na ultima sexta-feira receberam uma ordem judicial de despejo, após um empresário ter arrematado uma área no qual, a onde suas casas estão situadas, se reuniram na noite desta segunda-feira (29), para se unirem em busca de solução.

Na ocasião os vereadores, Nadinais, Iranildo, Vinícius Campos, Diógenes e Edinho, estiveram presente, é prometerem ajudar os moradores, colocando uma equipe de advogados.