sexta-feira, 10 de maio de 2013


Força-tarefa vai inspecionar serviços de radioterapia no Mato Grosso do Sul

Ação em quatro hospitais do estado terá início na próxima semana e contará com técnicos do Instituto Nacional de Câncer (Inca). | Foto: Erasmo Salomão – ASCOM/MS
As inspeções da força-tarefa criada pelo Ministério da Saúde nos serviços de radioterapia do estado do Mato Grosso do Sul começam na próxima semana. Essa é uma das iniciativas que visam avaliar o atendimento oncológico nas quatro unidades que prestam o serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS)Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, Associação Beneficente de Campo Grande/Santa Casa, Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian e Hospital do Câncer Professor Dr. Alfredo Abrão. O trabalho da força-tarefa dá seguimento às auditorias realizadas pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) desde 2011.
A inspeção será realizada por técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Vigilância Sanitária Estadual, do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que chegam a Campo Grande no início da próxima semana. A inspeção é fundamental para avaliar a qualidade da prestação do serviço e a segurança do paciente, dois dos principais focos da força-tarefa.
Desde a criação da força-tarefa, na terça-feira (7), os integrantes têm se reunido com gestores locais para definir ações e e solicitar mais informações. Uma das questões que está sendo discutida é a forma de funcionamento do sistema de regulação dos pacientes oncológicos – autorização, controle e monitoramento de procedimentos, consultas e exames, além da distribuição na rede de atendimento.
A força-tarefa deverá atuar a princípio no prazo de 30 dias e está centrada em três eixos: se as recomendações das auditorias foram cumpridas e qual a situação atual do serviço oncológico; a segurança do paciente (para determinar se está sendo atendido de forma segura e eficiente); e a situação da assistência oncológica no município e sua integração com a rede estadual de oncologia. Na tarde desta quinta-feira (9), um grupo de três auditores do Denasus, órgão responsável por coordenar o trabalho, chegou à capital do Mato Grosso do Sul para se unir ao grupo.
“O balanço técnico deste terceiro dia de atuação da força-tarefa foi positivo. Dada a complexidade que a ação requer, com análise documental dos relatórios já existentes, cruzamento de dados e análise de prontuários, foi definido um cronograma de atividades para os próximos dias”, avaliou o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro.
Atuação – Criada pela portaria 768, publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União, a força-tarefa é composta por representantes do Denasus, que coordena o trabalho do grupo, além de integrantes do Departamento de Atenção Especializada (DAE) e do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC) da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Inca e Anvisa.
As investigações recentes da Polícia Federal são decorrentes de auditorias concluídas entre 2011 e 2012 pelo Denasus, que apontaram irregularidades no Hospital do Câncer e no Hospital Universitário de Campo Grande. Ao averiguar distorções em suas auditorias, o Departamento de Auditoria repassou informações tanto à Polícia Federal quanto à Controladoria Geral da União (CGU).
Fonte: Lívia Nascimento /Agência Saúde

Especial dia das mães: conheça mitos e verdades sobre a gravidez

Durante os nove meses de gestação, a mulher é bombardeada por informações, muitas delas não passam de crendices populares e apenas aumentam as dúvidas da futura mamãe. Limão combate o enjoo? Grávidas devem ficar distantes de gatos? Piscina quente pode antecipar o trabalho de parto?
Para que as homenageadas do próximo domingo (12/5) comemorem o Dia das Mães com menos dúvidas, a coordenadora de obstetrícia do Hospital Fêmina, vinculado ao Ministério da Saúde, Sandra Canali, desvendaestes e outros mitos comuns sobre a gravidez.
Já que estou grávida, preciso comer por dois? Mito. “Pelo contrário, o ideal é que a grávida não coma tanto. Durante a gestação, é importante uma dieta balanceada, saudável, que inclua todos os grupos alimentares. O organismo mesmo se encarrega de fazer a distribuição. Caso a gestante tenha alguma doença, como diabetes, hipertensão, colesterol alto e necessite de orientação nutricional específica, é necessário procurar um nutricionista. Uma dica válida é que alimentação rica em fibra auxilia nos problemas intestinais, comuns em grávidas”, explica.
Engordar muito significa que o bebé será grande? Mito. “O ideal é ter um aumento de peso dentro da forma esperada, que é entre nove e 14 quilos. Engordar muito aumenta as chances de desenvolver diabetes gestacional e não influencia no tamanho do bebê. Isso é definido pela constituição da criança”, ressalta.
Consumir bebidas alcoólicas durante gravidez não faz mal? Mito. “O álcool não é adequado para ser consumido durante a gestação porque pode restringir o crescimento e até causar má formação no bebê. Também é mito que cerveja preta faz a mulher produzir mais leite”, esclarece.
Beber muito leite é importante para produzir leite materno? Mito. “O que é importante para produção do leite materno é a ingestão de água. É essencial a mulher manter-se hidratada. O consumo do leite e derivados não está relacionado à produção de leite materno”.
Ficar sem comer muito tempo piora o enjoo? Verdade. “O enjoo faz parte do pacote da gravidez, especialmente no primeiro trimestre. É preciso um pouco de paciência, pois esses incômodos vão passar. Para aliviar, o ideal é comer em pouca quantidade, várias vezes ao dia. Assim, a gestante não se sente estufada.”
Comer bolachas de água e sal alivia o mal-estar e salivação? Mito. “O ideal é deixar a boca refrescada, como tomar um chá gelado. Outra dica é manter sempre os dentes escovados, pois o hálito refrescante ajuda a diminuir a sensação de náusea.”
Ingerir limão combate o enjoo? Mito. “O limão é ácido e piora o enjoo. O ideal é ingerir comidas leves, fracionadas e geladas. Uma boa opção para combater a náusea é a gelatina”, indica.
Se a gestante tiver muita azia, significa que o bebé vai ser cabeludo? Mito. “A azia é muito comum durante a gestação porque o útero cresce e empurra o estômago.”
As grávidas não devem ter contato com gatos? Meia verdade. “Existe uma preocupação com a toxoplasmose, que é transmitida pelas fezes do gato. Se a grávida tiver gatos, o recomendado é mantê-los sempre bem limpos e recolher diariamente a caixinha de areia. A toxoplasmose é transmitida, na maioria das vezes, por vegetais mal lavados antes de consumidos. Por isso, o ideal é evitar a ingestão de verduras cruas na rua”, alerta.
A pele da grávida pode manchar se exposta ao sol? Verdade. “Às vezes, as manchas surgem até nas grávidas que não se expõem ao sol. Durante a gestação, aumenta a produção da progesterona, que favorece o aparecimento de manchas. Depois que esses hormônios param de ser produzidos, a pele volta ao normal.”
A mulher deve evitar fazer sauna durante a gravidez? Meia verdade. “Sauna e gravidez podem combinar desde que a atividade seja feita a uma temperatura relativamente baixa. Não é recomendado usar saunas com temperaturas acima dos 30 graus. É importante observar que as grávidas que têm tendência natural à pressão baixa ficam mais suscetíveis a desmaios e a sensação de mal-estar.”
Se a gestante fumar corre o risco do bebê nascer com baixo peso? Verdade. “O consumo do cigarro ou outros produtos derivados do tabaco é prejudicial à saúde. Além disso, se a grávida fumar há chance do bebê nascer prematuro.”
Durante a gravidez deve-se lavar o mamilo com a bucha vegetal para ele não rachar quando amamentar? Verdade. “Com este estímulo mecânico, a pele do mamilo fica mais resistente. Isto é muito recomendado para evitar rachaduras durante a amamentação.”
Grávida não pode tomar banho em piscina quente para não entrar em trabalho de parto? Mito. “Banho quente não estimula o parto em nenhuma fase da gravidez. Já para as mulheres em trabalho de parto, entrar na água morna é positivo, já que ajuda a relaxar.”
Fonte: Ana Paula Ferraz e Érica Santos / Comunicação Interna do Ministério da Saúde

Sintomas de dengue em crianças podem ser confundidos com gripe ou virose

Foto: Blend Images / Corbis

A dengue continua circulando entre nós. Por isso, além de continuar no combate, temos que ficar atentos aos possíveis sintomas da doença. As crianças são motivo de preocupação, porque além de fazerem parte do grupo de risco juntamente com doentes crônicos, idosos e gestantes, nelas os sintomas podem ser facilmente confundidos com os sinais de gripe ou de viroses comuns. O que se torna arriscado, pois a dificuldade de chegar ao diagnóstico correto pode levar à demora do tratamento. Nas últimas epidemias, 25% das vítimas de dengue eram menores de 15 anos.
A infectologista e pediatra do Hospital Federal dos Servidores do Estado, Márcia Galdino, explica que os pais devem ficar atentos a alguns indícios da doença: “A observação deles é muito importante para o diagnóstico. Porque a criança não vai dizer que está com dor de cabeça, não vai dizer que sente dor nas articulações. Por isso, os pais devem estar atentos a sintomas como febre, falta de apetite, se a criança está prostrada, irritada, se chora muito, sente dores na barriga, se está vomitando, não está urinando direito e se tem manchas no corpo. Não precisa ter todos esses sintomas, mas se a criança tem alguns desses os pais devem levá-la ao médico”.
A dengue não passa de pessoa para pessoa e para se infectar com o vírus a criança precisa ser picada pelo mosquito hospedeiro da doença, o Aedes aegypti. Não existe tratamento específico para a dengue, mas tomar bastante liquido é o mais recomendado pelos especialistas. “A hidratação é boa em todos os casos, mesmo que não seja dengue. O indicado é que a criança com dengue seja hidratada de 50 a 100 ml por kilo/dia. Sendo 1/3 de soro de hidratação oral e 2/3 de água, suco, chá e água de coco. Mas os médicos devem explicar muito bem, e por escrito, como essa hidratação deve ser feita”, reforça a pediatra.
Medicamentos como antiinflamatórios ou que contenham ácido acetilsalicílico na composição não podem ser ingeridos nesse período. Outro alerta é para o agravamento da doença, que ocorre de maneira repentina na criança e pode ser ainda mais perigosa nos bebês, pois a evolução do quadro pode ser súbita. Na maioria dos adultos, isso ocorre gradualmente. “Além de examinar bem as crianças, os médicos devem fazer um bom histórico clínico. Saber se ela toma alguma medicação, se não tem nenhuma outra doença e para isso, precisa das informações que a mãe fornece. A evolução da doença depende muito da resposta imunológica do paciente. Mas as crianças com menos de dois anos estão no grupo de risco dos casos de dengue. Crianças cardiopatas ou pneumopatas também merecem uma maior atenção”, alerta a pediatra.
Dengue hemorrágica- Existe uma forma mais grave da doença, a dengue hemorrágica. A ocorrência da forma mais grave acontece, na maioria das vezes, quando a criança já foi infectada anteriormente por um tipo diferente do vírus. Existem quatro tipos de dengue no Brasil e no mundo. O vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A dengue pode se apresentar, clinicamente, como infecção inaparente, dengue clássica, febre hemorrágica da dengue e síndrome de choque da dengue.
Manual de tratamento – Com o aumento de casos de dengue entre crianças e jovens com até 15 anos, nos últimos anos, o Ministério da Saúde elaborou um manual específico para orientar os profissionais quanto ao tratamento da doença nesse público alvo. O guia alerta os profissionais para que redobrem a atenção quanto aos sintomas da dengue em crianças.
Prevenção – Para evitar a picada do mosquito, o uso de repelente é eficiente, pelo menos, três vezes ao dia, telas na janela e mosquiteiros também ajudam. O mosquito se reproduz em ambientes que contêm água parada e limpa. Seus ovos podem sobreviver até um ano em ambiente seco e esperam a estação seguinte de chuvas para formar novas larvas e multiplicar os mosquitos.
A melhor forma de prevenir é combater o mosquito transmissor retirando possíveis criadores como pneus em áreas abertas, que podem reter água da chuva; colocando areia ao invés de água nos pratinhos de plantas; limpando sempre vasos sanitários pouco usados, vasilhames de água de animais domésticos, caixas de água e piscinas. Não existe vacina para a prevenção da dengue.
Camilla Terra / Blog da Saúde

Hidratação é fundamental para tratar os sintomas da dengue

Foto: Chat Roberts / Corbis

Febre, dor de cabeça, dor nos olhos, dores nas costas, manchas no corpo e, em alguns casos, pequenas hemorragias na boca, urina ou no nariz, são sintomas de dengue. A doença pode se manifestar de formas diferentes, mas o tratamento para ela tem um item básico: a hidratação. A dengue remove parte do líquido dos vasos sanguíneos e compromete a circulação do sangue. Por isso, a água é fundamental no tratamento, repondo o líquido que foi perdido.
A infectologista do Hospital Federal dos Servidores do Estado, Márcia Galdino, fala sobre a necessidade de tomar muito líquido nesse período: “O pilar básico do tratamento da dengue é a hidratação. O doente de dengue geralmente tem o quadro agravado porque fica desidratado. Porque o líquido que está no vaso sanguíneo se perde e se não colocar líquido para dentro desse vaso o doente pode evoluir com maior gravidade, entrar em choque e até morrer. Mas se isso for identificado pelo médico, se for bem acompanhado e bem conduzido não acontecerão maiores complicações”.
A ingestão de líquidos como água, sucos naturais, chá e até soro caseiro deve ser iniciada aos primeiros sintomas, antes mesmo da primeira consulta médica. O tatuador Gustavo Albuquerque, 36 anos, já teve dengue mais de uma vez e conta que aprendeu a lição da hidratação. “A primeira vez que tive dengue foi a pior de todas, não conseguia nem levantar da cama. Minha cabeça doía muito, o corpo também e eu não tinha vontade de comer. Mas como o médico recomendou, passei mais de uma semana de repouso e ingeri bastante líquido. E das outras vezes, quando começava a sentir algum sinal de dengue já começava a ingerir muito líquido para os sintomas não serem piores”.
Fazendo o tratamento corretamente, o doente de dengue começa a sentir a melhorar cerca de quatro dias após o início dos sintomas, que podem permanecer por até 10 dias. Apesar de o tratamento poder ser realizado em casa, assim que alguns dos sintomas forem identificados, o médico deve ser procurado. Devemos ficar atentos também às pessoas que são mais vulneráveis e fazem parte do grupo de risco como doentes crônicos, idosos, gestantes e crianças.
Outros sintomas – Além dos sintomas mais comuns, a dengue pode se manifestar com dores abdominais fortes e contínuas, vômitos, tonturas, alterações na pressão arterial, fígado e baço dolorosos, vômitos hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes, pulso rápido, diminuição súbita da temperatura, agitação, fraqueza e desconforto respiratório.
Dengue hemorrágica – Existe uma forma mais grave da doença, a dengue hemorrágica. A ocorrência da forma mais grave acontece, na maioria das vezes, quando a pessoa já foi infectada anteriormente por um tipo diferente do vírus. Existem quatro tipos de dengue no Brasil e no mundo. O vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A dengue pode se apresentar, clinicamente, como infecção inaparente, dengue clássica, febre hemorrágica da dengue e síndrome de choque da dengue.
Prevenção – Guga mora em Brasília, mas conta que adquiriu a doença enquanto visitava a mãe em Pernambuco. “Lá onde minha mãe mora tem muito foco de dengue, nos comércios próximos que não cuidam da limpeza do local e deixam água parada. E como minha mãe mora no primeiro andar, aparece muito mosquito”, comenta.
O mosquito se reproduz em ambientes que contêm água parada e limpa. Seus ovos podem sobreviver até um ano em ambiente seco e esperam a estação seguinte de chuvas para formar novas larvas e multiplicar os mosquitos. A melhor forma de prevenir é combater o Aedes aegypti  transmissor retirando possíveis criadores como pneus em áreas abertas, que podem reter água da chuva; colocando areia ao invés de água nos pratinhos de plantas; limpando sempre vasos sanitários pouco usados, vasilhames de água de animais domésticos, caixas de água e piscinas. Não existe vacina para a prevenção da dengue.
Camilla Terra / Blog da Saúde

Junior Matuto prestigia festa das mães em Escola da rede Municipal

O Prefeito de Paulista Junior Matuto e o Secretário de Educação Antonio de Lima Valpassos (Tonico), participaram na manhã desta quinta-feira (09) das festividades em comemoração da Escola Municipal Maria Leopoldina em Maranguape II. 



Na ocasião o Prefeito, falou dos avanços já realizados nas escolas do município, além da reforma que a escola está recebendo. Estiveram presente ainda o secretário de serviços públicos Evanil Belém e o Chefe de Gabinete Jaime Domingo.