segunda-feira, 1 de abril de 2013

"TODO DIA" INAUGURA NOVO FORMATO DE LOJA EM PERNAMBUCO

 Primeira unidade “Hiper Todo Dia” será aberta ainda este ano na cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife.
O Walmart Brasil formalizou nesta segunda-feira (1º/04) junto a Prefeitura de Paulista a construção de um novo formato de loja no Estado: o Hiper Todo Dia. Com investimento de cerca de R$ 20 milhões, a unidade ficará localizada no bairro de Maranguape I, no encontro da rodovia PE-22 com a Av. Brasil. O empreendimento deve abrir as portas até o final do ano.
 
Durante o encontro, o prefeito do Paulista, Junior Matuto (PSB), destacou o esforço da nova gestão de preparar o município para receber empresas desse porte. O socialista tem encarado o crescimento da região norte do Estado como a grande oportunidade de preparar a mão de obra local para o mundo do trabalho. É tanto que uma das metas do seu governo é capacitar cerca de oito mil jovens nas áreas de maior interesse do mercado. Além disso, a administração municipal vem desenvolvendo ações para esse fim, como a oferta de cursos profissionalizantes do Pronatec, em parceria com o SENAC, e a chegada da unidade do IFPE.
 
Com a instalação do Hiper Todo Dia no município, cerca de 150 postos de trabalho serão abertos. As vagas serão preenchidas por profissionais que residem em Paulista. Eles serão contratados para construção da unidade e as diversas funções existentes com a inauguração da loja. O processo seletivo será realizado com a ajuda do banco de dados da Agência de Trabalho que está situada no município.
 
Essa será a 37º unidade do supermercado Todo Dia em Pernambuco, porém ao contrário das demais, o seu tamanho é diferenciado. Enquanto um supermercado Todo Dia tem uma área de vendas de cerca de 500 m² e um sortimento de cerca de 4 mil itens, o Hiper Todo Dia conta com 4.700 m² de área de vendas e terá à disposição do cliente um sortimento de mais de 15 mil itens. Seções de roupas, eletroeletrônicos, celulares e beleza, passam a compor os serviços do empreendimento, que contará também com padaria, açougue e rotisseria.
 
A chegada de um novo formato de loja a Pernambuco reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento do Estado, onde o Walmart está presente através de 63 lojas (Bompreço, Hiper Bompreço, Todo Dia, Maxxi Atacado e Sam´s Club). Desse total, 36 são lojas da bandeira Todo Dia.
  

Profissionais de saúde podem participar de curso online sobre manejo clínico da dengue

Por meio de casos clínicos que ocorrem comumente no dia a dia, o curso a distância Atualização no Manejo Clínico da Dengue objetiva qualificar médicos e enfermeiros da atenção básica e de urgência e emergência de todo o país sobre diagnóstico e tratamento da dengue.
O curso gratuito é resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). “O curso foi desenvolvido de uma forma que o profissional de saúde é desafiado a resolver alguns problemas de diagnósticos de pacientes com dengue. É um curso que proporciona ao profissional de saúde uma atualização de forma rápida”, explica o coordenador geral do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho. “Sabemos que estes profissionais são muito ocupados. Esta estratégia de capacitação alia a qualidade do treinamento com a facilidade de acesso”, completa Giovanini Coelho. Podem participar 16 áreas da saúde registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), entre eles assistentes sociais, biólogos, profissionais da Educação Física, farmacêuticos e terapeutas ocupacionais.
Para adaptar-se ao ritmo de trabalho destes profissionais de saúde, o curso pode ser concluído numa média de duas horas. Ele é composto por módulos, totalmente autoinstrutivo, não há tutores, podendo ser feito diretamente pela internet. Os casos foram elaborados pelo Ministério da Saúde com a participação dos especialistas na área e escolhidos estrategicamente para abordar questões cruciais na detecção e assistência ao paciente com suspeita de dengue. Os profissionais que queiram se aprofundar no diagnóstico e tratamento da dengue podem acessar um conteúdo por meio de links de hipertexto. Giovanini Coelho explica que o curso fica disponível o ano todo.
Para efetivar a matrícula é necessário efetuar registro no Cadastro Nacional de Profissionais de Saúde (CNPS). O profissional deve se registrar na Plataforma Arouca, sistema que viabiliza o acesso aos recursos da UnA-SUS – ou acessar o material como visitante, caso não possua registro no CNES. Se entrar como visitante, o profissional não obterá o certificado ao final do curso.
O coordenador geral do Programa Nacional de Controle da Dengue destaca, ainda, que a plataforma de treinamento a distância é compatível com celulares. Assim, o profissional de saúde poderá acessar o conteúdo via Ipad ou Iphone. Outra opção é efetuar o donwload do conteúdo e desenvolver o curso sem acesso à rede, por computador ou celular. Os profissionais podem, ainda, compartilhar experiências por meio de enquetes e fórum de discussão promovida na plataforma do curso.
“É essencial que os trabalhadores da rede pública aprimorem suas habilidades, seja por cursos mais simples, autoinstrucionais, seja por meio de cursos de especialização mais complexos. Em todos os casos, quem ganha é o usuário do SUS, que é atendido por um profissional mais qualificado”, observa o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Mozart Sales.
Funcionamento – O participante irá escolher um caso clínico, clicando no mosaico da página inicial. Cada caso deve demandar, em média, 15 minutos de atenção para ser finalizado.
O profissional deve acompanhar com atenção as informações apresentadas nos casos e responder as perguntas. E quando necessário poderá consultar o fluxograma do manejo da dengue e rever os dados do paciente antes de validar a sua resposta, usando os ícones correspondentes.
Quando o profissional da saúde se sentir preparado para responder, deverá escolher uma das alternativas. Logo, o participante receberá o retorno da sua resposta. Em caso de erro, um hipertexto o guiará as informações importantes para o aprendizado. Após finalizar o curso, os profissionais de saúde vão receber a declaração de conclusão.

População contribui com o combate à dengue e envia fotos para o MS


Luciene Cristina, lá de Formiga/MG, deixou registrada a alegria do bloco “Unidos Contra a Dengue”. Envie a sua também.
O papel da população é fundamental nas ações de combate à dengue, inclusive a conscientização da sua comunidade sobre os riscos da doença e dos cuidados a serem tomados para evitar a proliferação do mosquito transmissor, aedes aegypti. Se você organizou um mutirão na sua vizinhança, mostre que é um combatente enviando fotos para combatadenguems@gmail.com e ajude o Ministério da Saúde a conscientizar mais pessoas.
Sua foto irá aparecer aqui, no Blog da Saúde, e na página da campanha Combata à Dengue no Facebook.


Paraná tem 52 cidades com epidemia de dengue, diz Secretaria da Saúde

Em 2013, já foram registrados 16.086 casos da doença e nove mortes.
Paranavaí, Peabiru e Campo Mourão têm mais casos confirmados.

Do G1 PR

O mosquito da Dengue (Foto: Divulgação)Cinquenta e dois municípios do Paraná estão com
epidemia de dengue, diz Secretaria da Saúde
(Foto: Divulgação)
A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou nesta segunda-feira (1º) que, desde agosto de 2012, 17.175 casos de dengue foram confirmados no estado. Desses, 16.086 foram registrados em 2013 e nove pessoas morreram devido à doença. Cinquenta e dois municípios paranaenses estão com epidemia de dengue, de acordo com o novo boletim. Tapira, Lidianópolis, Capanema, Pérola, Francisco Alves e Porecatu atingiram o índice epidêmico. Na segunda-feira (25), 46 cidades estavam em situação epidêmica.
Conforme a secretaria, 17.088 pacientes apresentaram a forma clássica da doença e 84 evoluíram para forma grave – 40 pacientes tiveram febre hemorrágica de dengue e 47 tiveram dengue com complicação. Desses, 78 foram curados. A Secretaria da Saúde ainda investiga quatro mortes suspeitas, porém, mais informações serão divulgadas após investigação clínica e confirmação laboratorial.
Os municípios com maior número de casos notificados são Paranavaí, com 8.943; Campo Mourão, com 3.858; e Londrina, com 3.115. Já as cidades com maior número de casos confirmados são Paranavaí, com 5.487; Peabiru, com 1.759; e Campo Mourão, com 905.

O boletim completo está disponível no site da Secretaria da Saúde.

Casos de dengue não param de crescer e 10 estados têm epidemia

A situação é preocupante no Rio de Janeiro, Amazonas, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Bahia e Paraná.

Os números da dengue no Brasil não param de crescer. Pelo menos dez estados enfrentam epidemia da doença. Só no Rio de Janeiro, metade dos municípios está nessa situação.
Parecia uma gripe bem forte, mas Lúcia estava enganada. E o diagnóstico confirmou: dengue. “Fiquei uma semana mesmo de cama”, conta.
Três pessoas já morreram com dengue no Rio, em 2013. O número de mortes no estado é menor do que o do ano passado, mas o registro de casos no mesmo período aumentou 43%. De primeiro de janeiro a 23 de março foram 69.343.
O Aedes aegypti pode transmitir quatro tipos diferentes de vírus. A dengue do tipo 4 não significa que a doença seja mais grave, mas os sintomas são os mesmos da dengue 1, 2 ou 3.
Francisco Botelho sabe bem como é. “Inicialmente diarreia, no dia seguinte febre, dor de cabeça, mal estar, enjoo, muita febre. Não tem vontade de levantar, de fazer nada”, diz o aposentado.
A doença avança pelo país. A situação é preocupante ainda no Amazonas, em Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais. No interior paulista, os municípios de Cruzeiro, Leme e Barretos são os mais atingidos. Na Bahia e no Paraná também há muitos casos.
Pessoas com suspeita de dengue lotam os centros de saúde em Belo Horizonte. Contêineres foram instalados em vários pontos da capital mineira para dar atendimento dia e noite.
Os moradores da cidade de Leme, a 182 quilômetros de São Paulo, enfrentam a segunda epidemia. Das sete pessoas que moram na casa da Dona Maria, apenas o neto caçula não ficou doente. “Eu parecia que estava vendo tudo rodando”, conta uma menina.
O perigo estava em casa mesmo, em um quartinho no fundo do quintal. “Eu abri o brinquedo e estava cheio de larvinha”, diz a menina.
A tia admite: “Foi um descuido mesmo, um brinquedo se torna um perigo”, afirma.
Em uma escola pública, funcionários foram infectados. “De 42 funcionários, 11 tiveram ou estão com dengue”, afirma a vice-diretora Adriana da Silva Costa.
Os alunos foram às ruas para conscientizar a vizinhança. “É de pequeno que se aprende, muito bonito mesmo”, diz uma mulher.
A colaboração tem que ser mesmo intensa. O pesquisador de biologia parasitária Rafael Freitas alerta: não há data certa para o fim da temporada de dengue.
“A ocorrência de dengue está muito associada à ocorrência das chuvas. Os casos de dengue têm tendência de diminuir quando se acaba ou quando se termina o período de chuvas também”.

Nordeste // ovitrampas

Vigilância Ambiental de João Pessoa instala armadilhas para fisgar mosquito da dengue



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Ovitrampas são armadilhas de cor preta, para atrair as fêmeas do mosquito a colocar os ovos dentro
Foto: Fiocruz/ Divulgação

Vanessa Silva Do NE10/ Paraíba
A partir desta semana, o combate à dengue na capital paraibana vai contar com um novo dispositivo: armadilhas para captura do mosquito Aedes Aegypti. De acordo com a Gerência de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a ação começará pelo bairro do Bessa, zona leste da cidade. Até a próxima sexta-feira (5), a expectativa do órgão é ter instalado pelo 30 armadilhas do tipo ovitrampa no bairro.

As ovitrampas são armadilhas com larvicida que atraem o mosquito da dengue. Segundo o gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nilton Guedes, estes dispositivos tornam mais eficiente a contagem de vetores. As armadilhas são recolhidas a cada sete dias, evitando que se complete o ciclo do mosquito, que passa por quatro estágios de crescimento: ovo, larva, pupa e mosquito adulto (período que dura cerca de 10 dias). “Cada uma das 30 ovitrampas terá duas palhetas de coleta. Se houver ovos em alguma delas, é sinal de que há regiões com foco do mosquito no bairro”, explicou.

O monitoramento no Bessa será realizado da seguinte forma: nesta terça-feira (2) serão instaladas 15 ovitrampas, sendo uma a cada quatro quarteirões. As restantes serão colocadas na quarta (3). Na semana seguinte, essas armadilhas serão recolhidas por agentes ambientais para verificação. Depois, serão recolocadas nos mesmos locais. Esse procedimento será o mesmo até o recolhimento definitivo das armadilhas, no dia 23 de abril.

Ainda de acordo com a SMS, o trabalho começará pelo bairro do Bessa por ser uma área com muitas construções, estar na divisa entre João Pessoa e Cabedelo e também por ser uma área de grande rotatividade, devido ao perfil turístico. Após essa primeira etapa, outras regiões da capital também receberão as armadilhas.

ARMADILHAS – A ovitrampa é uma armadilha constituída de um pote preto fosco, com capacidade para um litro de água, sem tampa e com uma palheta de madeira compensada, presa verticalmente por um clipe no interior do recipiente. Nesse pote, é colocada água de torneira com larvicida.

As fêmeas do mosquito são atraídas pela cor preta do balde e fazem a oviposição na palheta. Depois da retirada dessas palhetas, os agentes fazem uma contagem do número de ovos. Esses números irão ajudar os agentes de saúde a identificar a presença e o nível de infestação do mosquito numa determinada área.

Para o gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nilton Guedes, além de eficiente, a ovitrampa é uma armadilha barata. Ela é capaz de mapear a oviposição e a distribuição espacial de ovos em diferentes períodos sazonais. Ele ressalta, ainda, que a instalação dos dispositivos possibilita o contato dos técnicos do órgão com os moradores e amplia os conhecimentos sobre o mosquito em locais onde a população ainda não está sensibilizada para o problema.

CICLO - Os ovos dos mosquitos são depositados normalmente em áreas urbanas, em locais com pequenas quantidades de água limpa, sem a presença de matéria orgânica em decomposição e sais. Em função disso, a água é ácida.
Normalmente, as fêmeas do Aedes escolhem locais que estejam sombreados e em zonas residenciais. Por isso, a Vigilância alerta para a importância de não deixar objetos com água parada dentro de casa ou no quintal. Sem este ambiente favorável, o Aedes aegypti não conseguirá se reproduzir.